quinta-feira, julho 05, 2007

Ponto da situação

Neste momento não adianta escrever sobre outro tema que não sejam as caras novas, as esperanças que se renovam neste ou naquele jogador, uma vez que os sócios e simpatizantes só estão à espera da última novidade. Ainda bem que é assim, sinal de vida e de interesse pelo Clube.
Aproveito então para comentar o quadro da direita onde o meu companheiro de regatas colocou as suas dúvidas e certezas:

- Segundo Jorge Jesus, o plantel nunca está fechado e muito menos no princípio de época, quando ainda faltam jogadores para preencher lugares e lacunas. Eu concordo e por isso penso no tal defesa-esquerdo, e no tal avançado, que em minha opinião, terá de ser um extremo rápido, daqueles que driblam para a frente, mas faltam ainda…um defesa direito e um médio defensivo. Quatro jogadores, portanto.
Se serão titulares ou suplentes, esse ponto não interessa discutir, pois já não existem lugares marcados, todos os jogadores lutam e treinam para serem titulares.
Digo que faltam dois defesas laterais porque no chamado futebol moderno, com grande congestionamento a meio campo, o jogo acaba por descair para as faixas laterais, onde muitas vezes se decide. Daí o enorme trabalho que cabe aos defesas laterais, que num sobe e desce constante, criam ou não, os tais desequilíbrios por onde surgem os golos.
Em sentido contrário, as compensações que não são feitas a tempo e horas são castigadas com golos sofridos.
É bem certo que temos alguns jovens promissores que podem eventualmente progredir nos lugares de defesa lateral, mas exceptuando Carlos Alves, parece-me que nenhum dos outros é lateral de raiz. Refiro-me a Mano e Gonçalo Brandão.
Quanto ao trinco, penso que temos que adquirir um jogador que dê garantias imediatas de fazer o lugar, porque só temos o Gomez e o Ruben Amorim. Aliás basta pensarmos na UEFA, nos jogos em que teremos que actuar contra adversários teoricamente mais fortes, e em que por certo apresentaremos dois trincos (médios com capacidade de desarme) à frente da defesa, para chegarmos à conclusão que não temos substituto rotinado à altura. Quem substituiria num jogo desses o recém contratado Gavillán?! Avançaria um dos centrais! Uma adaptação num jogo decisivo!
E pronto, chegámos ao fim desta incursão no desconhecido, difícil viagem para quem não conhece os bastidores, nem sabe de projectos de saídas a curto ou médio prazo.
Saudações azuis.

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