terça-feira, julho 10, 2007

Sim, mas…

Estou de acordo com as novas regras disciplinares que punem a acumulação de cartões amarelos, mas…penso que ficámos aquém, como sempre. Em minha opinião, e sem prejuízo da anunciada progressividade, ao fim do 10º cartão amarelo (a proposta entretanto aprovada refere-se ao 14º cartão!) todos os jogadores que insistissem no jogo perigoso/maldoso deveriam ser penalizados automaticamente com um jogo de suspensão. Ou seja, a cada novo amarelo teria de corresponder um jogo de suspensão. E atenção, quando digo amarelos são todos os amarelos, incluindo o duplo cartão que origina o cartão vermelho no mesmo jogo.
Porque é que digo isto! Porque, como já vi escrito, é raro algum jogador conseguir atingir na nossa Liga, a marca de 14 cartões amarelos por temporada, e neste sentido, a nova lei perde o previsto efeito dissuasor. E com o número de jogos na Liga a diminuir…pior.

Sobre a alteração mais polémica, e que tem a ver com castigos à posteriori, por simulação, que se considere ter interferido no resultado do jogo, favorecendo assim o pretenso infractor, discordo. E discordo porque como também já vi escrito, os lances em que intervêm os clubes do estado são passados a pente fino, com não sei quantas repetições, enquanto que nos outros jogos não é assim. Esta duplicidade de critérios vai por certo criar no espírito dos árbitros que vão apitar os tais jogos em que participam os tais três clubes, uma pressão que irá ditar inevitáveis precipitações, e portanto, mais erros.

A novela Ruben Amorim continua, alimentada desta vez por novas declarações do jogador ao jornal “A Bola” de hoje! Nem de propósito, e a propósito de declarações semelhantes de um novo reforço que chegou às Antas, o jornalista Miguel Sousa Tavares propõe, no mesmo jornal, um ‘manual de conduta’ para ser ministrado aos jogadores que queiram vestir a camisola do Futebol Clube do Porto. Penso que o referido ‘manual’ também se aplica a todos os jogadores que tenham ou venham a ter contrato com o Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Saudações azuis.

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