segunda-feira, outubro 22, 2007

Prova de vida

Sem futebol não há postais para ninguém. Andam a dar cabo do campeonato com estas interrupções sucessivas, estou farto das selecções e de provas europeias que nos levam até às fronteiras da Mongólia, estou farto da batota das naturalizações e dos hinos cantados nestas condições, enfim, estou farto do mercantilismo da UEFA que ameaça reduzir a vertente desportiva do futebol a assunto de menor importância. Ah, pois, pois, a indústria… da televisão e do resto, as galas, as passagens de modelo… e ainda o curioso alinhamento (anti-Platini) dos três clubes do estado com os grandes clubes europeus! Igual a isto só o Tratado de Lisboa, cujo lema em relação aos interesses dos portugueses é o seguinte: - o que é bom para os grandes países da Europa é bom para Portugal!!! Toca a assinar e venha o cheque.
Se calhar ando mal disposto! Se calhar quero voltar ao tempo das balizas às costas! Se calhar quero apenas um bocadinho de bom senso e equilíbrio… e menos batota. Explico: a batota não rima com desporto.
Outros assuntos. Fui ver o Futsal e parece-me que temos finalmente uma equipa competitiva. Parabéns à respectiva Secção e só desejo que a ‘contra cultura’ que invadiu o Clube há uma série de anos não comece já a facilitar nos graus de exigência.
O andebol continua a perder tangencialmente! Pode ser que sejam nervos.

Notícias do estrangeiro: Temos vindo a assistir a alguns episódios interessantes de conhecidas telenovelas, a saber: o Sporting, clube acima de qualquer suspeita, campeão anti-sistema, apanhado nas malhas do sistema! Parece que há qualquer coisa que não bate certo na transferência de João Pinto!
No Boavista a era Loureiro pode ter chegado ao fim. Não faço juízos de valor sobre as pessoas mas as dificuldades financeiras sentidas no Bessa dão que pensar. O estádio novo e o facto de não terem conseguido afirmar-se como grande clube do norte, apesar de terem ganho um campeonato, talvez seja uma questão para levar a sério e entronque naquela ‘guerra’ que aqui venho travando há muito: enquanto os clubes ditos pequenos não se rebelarem contra o actual sistema, que todos os dias cava mais fundo o fosso entre os três clubes do estado e todos os outros, não vamos a lado nenhum. O exemplo do Boavista, repito, é para levar a sério, para além de animosidades ocasionais.
Saudações azuis.

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