sexta-feira, julho 25, 2008

Freitas em prosa

Acabei por ler em diagonal, era o mínimo, mas já existem resumos para encher os jornais de amanhã, e o prémio de mau da fita vai para o homem de Gondomar. Não , não é o Valentim, esse já está tratado, refiro-me ao presidente do CJ que segundo Freitas fartou-se de cometer ilegalidades. Pode até ter incorrido no crime de abuso do poder e no limite, em ofensas à democracia de Abril! Será uma sorte se não se juntar aos arguidos do apito dourado!
Freitas, aliás mantém um registo formal em todas as análises excepto quando se refere ao presidente do CJ, aí surgem de imediato juízos comportamentais - obstrução á justiça porque lhe convinha; deveria ter suscitado em primeiro lugar o seu impedimento, submetendo-se à decisão colegial; acabou com a reunião para não ser suspenso pelos outros; por outro lado já aceita a rebelião do Abreu ao impedimento decidido pelo presidente, porque entende que os motivos invocados não são relevantes; e coloca na mesma balança os interesses directos de Boavista e os interesses laterais do Paços de Ferreira! No caso do impedimento suscitado por Pinto da Costa ignora olimpicamente a guerra pública entre Porto e Benfica pelo acesso á liga dos campeões e refugia-se nos prazos dos campeonatos internos para justificar a urgência dos conselheiros sobreviventes – mas ninguém percebe o que é que isso tem a ver com o processo de Pinto da Costa!
A tese desfaz-se quando Freitas conclui que não existiu tumulto e que a reunião decorreu normalmente até ao fim – mas propõe eleições intercalares para o órgão por este estar ‘ferido de morte’ e não ter aos olhos dos portugueses qualquer prestígio para decidir no futuro seja o que for.
Mas teve o prestígio suficiente para decidir aqueles dois recursos… digo eu! Ou foi Freitas que acabou por dizer?!

Saudações azuis.
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Nota: Aos belenenses como eu: vocês vão peceber a partir de amanhã a quem serviu o 'parecer'.

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