sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Cabral Ferreira

Não podemos seguir adiante sem uma referência ao triste acontecimento que enlutou a família azul. Cabral Ferreira foi Presidente do Belenenses, podemos dizer que morreu como tal, no seu posto, lutando tenazmente contra uma doença terrível, e será essa imagem de tenacidade e sacrifício pelo Clube que perdurará no nosso espírito. A vida continua, mas a memória dos que partem condiciona sempre a vida dos vivos, e ainda bem que assim é. São sinais do que afirmo o clima de apaziguamento e fervor clubista que se sente em torno do Belenenses, como também se compreende a existência de apenas uma lista concorrente ao próximo acto eleitoral. Será uma Direcção intercalar que tentará gerir o Clube de forma consensual e por um curto período de tempo.
Como no primeiro escrito, já lá vão mais de quatrocentos, tentaremos ser justos e construtivos. Seremos sempre belenenses integrais.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Belenenses de luto

Vítima de doença prolongada morreu hoje Armando Cabral Ferreira, Presidente da SAD do Clube de Futebol “Os Belenenses”. À família enlutada enviamos os nossos sentidos pêsames.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

De mal a pior

A crónica que escrevi ontem foi baseada naquilo que se via do lugar onde estava, o ‘resumo do jogo’ só tive oportunidade de o visionar mais tarde, e do lugar onde estava não me apercebi da autêntica agressão protagonizada por Bruno (useiro e vezeiro nestas coisas), e tudo isto com o árbitro bem de frente para o lance! Que resolveu marcar falta contra o Belenenses! Erro de visão?! Equivocou-se?! Se o futebol português não fosse o que é, ainda lhe poderíamos dar o benefício da dúvida! Mas andando nisto há tanto tempo, sofrendo na pele uma perseguição permanente, os verdadeiros belenenses já não têm ilusões, o árbitro não podia estar de boa fé. Digo-o na certeza que tenho que o futebol em Portugal é uma coutada de uns quantos e só lá pode caçar quem eles querem ou deixam, foi sempre assim, mas agora está pior, porque há muito dinheirinho em jogo.

A grande penalidade (e o incrível cartão encarnado!) vem afinal na sequência de um rigor que não existe quando estão em causa os interesses de outros emblemas. Na mesma jornada, por exemplo, passaram em claro duas grandes penalidades cometidas pelos clubes da segunda circular, e não vi a mais leve menção dos factos na comunicação social, quer na apreciação ao trabalho das arbitragens, quer até por parte dos comentadores encartados! Mas eu vi o Luisão pontapear as costas de um bracarense, sem tocar na bola, derrubando-o dentro da grande área, e ninguém pestanejou, nem o árbitro! O outro lance aconteceu no Bonfim, o Vitória já ganhava por uma bola quando Bruno Gama foi rasteirado dentro da área do Sporting e também não houve lugar à marcação de qualquer falta! Curiosamente, no diálogo dos comentadores, o faccioso de turno na TVI, fazia os possíveis por não verificar a evidência!
Contra isto, não podemos continuar a aceitar esta evolução na continuidade, há que reagir, e por isso saúdo a notícia dessa reacção por parte dos corpos gerentes do Belenenses!

Também foi por isso que não critiquei a singular intervenção do speaker, naquela altura soou bem aos meus ouvidos, muito embora todos saibam (os que fazem o favor de ler as minhas croniquetas) que não sou um particular apreciador de speakers, nem do seu ‘baile mandado’. Fazem muito barulho e eu gosto de conversar, e não me importo que o Restelo pareça um cemitério, mas já me importo que se torne num cemitério barulhento! Mas quanto à sua intervenção, acrescento a frase popular – “só não se sente, quem não é filho de boa gente”!

E termino com o tema com que iniciei a minha última crónica, esclarecendo alguma dúvida que possa ter surgido quando me referi às ‘denúncias’. De facto, a faixa que se desenrolou no Restelo apelava à denúncia contra a discriminação e eu disse e confirmo que não gosto de ‘bufos’, nem dos de antigamente, que também me denunciaram, nem dos de agora, que são os mesmos, com uma pequena diferença: - os de agora, apelam directamente à denúncia a favor dos seus interesses, seja uma amnistia vermelhusca, seja o governo internacional socialista que temos, e que nos convida a denunciarmo-nos uns aos outros, em matéria fiscal, e mais recentemente, sugerindo que os advogados denunciem os seus clientes!!! A bem da nação!
A crónica vai longa, mas nem por uma vez se desviou um milímetro do mal de que nos queixamos e para o qual todos contribuímos, em doses maciças, até ao dia em que resolvermos mudar de… regime. E por consequência, de Árbitro.
Saudações azuis.

domingo, fevereiro 24, 2008

Correu mal

Começou com uma faixa apelando à ‘denúncia’, expressão que não gosto, faz-me lembrar outros tempos… e depois, é fácil denunciar a discriminação, pois se tomarmos como exemplo a actuação do árbitro, diríamos que o Belenenses foi discriminado! E foi, porque antes de falarmos do jogo temos que denunciar um erro grosseiro do juiz do encontro, num lance capital, que de facto condicionou o resultado da partida. Analisemos a questão: Costinha, vê-se na repetição televisiva, não faz penalty, mas admitimos que o árbitro em lances desta natureza, em que o guarda-redes não toca na bola, assinale a grande penalidade, não foi esse o escândalo, aliás no estádio ficámos todos a olhar uns para os outros, havia dúvidas. A incredulidade referia-se à cor do cartão, que nunca poderia ser vermelho uma vez que não vislumbrámos falta grosseira, o guarda-redes do Belenenses teve a intenção de jogar a bola, e repito, havia dúvidas. Se Costinha se tem levantado de imediato a invectivar o adversário pela simulação… talvez o árbitro hesitasse, talvez mostrasse apenas o amarelo… Mas deixemos o talvez, a grande penalidade foi assinalada, convertida, Costinha expulso, e reconheçamos que com dez homens seria muito difícil bater aquele Marítimo.
E até estava a correr bem, Jorge Jesus já tinha avisado que iríamos correr atrás da bola, porque o virtuosismo do meio campo madeirense é indiscutível, não é só o Mossoró, que pôs a cabeça em água à defesa azul, também lá estiverem o Marcinho, o Fábio Felício, o Bruno… que sabem trocar a bola, fintar e passar como poucos, e foi o que fizeram. Mas o Belém é hoje uma equipa poderosa, e em condições normais, onze contra onze, poderia ter vencido, aliás marcou cedo, num excelente golo de Weldon! E continuou a ser ameaçadora, a jogar bem, mesmo depois do empate e reduzida a dez unidades! Mas a ‘brigada ligeira’ de Sebastião Lazaroni, veloz e tecnicista, confundia os centrais azuis, que não tinham uma referência fixa a quem marcar! Já foi assim com o lance que deu a grande penalidade – Rolando, à vontade, atrapalhou-se e cabeceou mal, isolando um adversário. Voltaria a repetir-se aos dois minutos da segunda parte – um mau alívio de Hugo Alcântara colocou a bola nos médios do Marítimo que lançaram de imediato Marcinho, apanhando a nossa defesa em contra-pé! E a nossa meia defesa distraída! E voltou a suceder na parte final, numa perda de bola de Jankauskas!
Introduzindo outro ‘talvez’, diria que as substituições ao intervalo, quando se trata da defesa, são perigosas, até que se ganhem as novas rotinas podemos ser surpreendidos! E fomos. Embora amarelado, Gabriel Gomez cortava muitas linhas de passe… poderia (talvez) atrasar-se a entrada de Devic… porque aquele segundo golo foi terrível, escancarou uma verdade: - com a ajuda do árbitro, Sebastião Lazaroni tinha ganho a batalha táctica, e isso sentiu-se no estádio. Também por isso, começámos a barafustar por tudo e por nada, e esta crónica é ela também uma tentativa de explicar (ou esconder) essa verdade!
Correu mal… talvez seja a única verdade.
Belenenses 1 - Marítimo 3.
Saudações azuis.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

União de Leiria 1 – Belenenses 2

Ganhar, ganhar, ganhar, e o resto é conversa. Mas como é de conversa que vive o adepto da bola, vamos conversando. Vi hoje o jogo, em repetição, nas calmas, a salvo de surpresas de última hora, e foi nessa posição confortável que retirei as minhas impressões, interrogações, também as irritações, nada de grave, e os eternos recados, com a sua pitada de veneno:
A primeira impressão já a tinha – defendemos e sabemos defender muito bem, imagino que fruto de treino aturado e intenso. Não é por acaso que somos a quinta defesa menos batida do campeonato, isto, diga-se, apesar da instabilidade em que tem vivido a baliza azul! O que ainda valoriza mais o trabalho defensivo que, como todos sabemos, começa (ou acaba) no guarda-redes e termina no ponta de lança. O nosso quinto lugar deve-se a essa performance porque no extremo oposto, em termos de eficácia ofensiva, quedamo-nos ao nível do penúltimo e antepenúltimo classificados! Dezanove golos em dezanove jogos são poucos golos.
Por isso a segunda impressão com que fiquei diz respeito à estreia positiva do lituano Jankauskas! Menos de quinze minutos em campo e deu para ver como se segura a bola lá na frente, sem a perder de imediato, seja com um toque despropositado ou uma falha infantil. Tudo vai depender da sua condição física, pois não tenho dúvidas que a equipa titular será aquela que terminou o desafio em Leiria. E também não vou falar do Meyong… limito-me a aguardar o melhor desenlace para a nossa causa. E o mais breve possível.
A primeira irritação teve a ver com os disparates iniciais do Gabriel Gomez, entradas sem nexo, passes despropositados, nervosismo inexplicável, serenou entretanto, e foi mais um a defender razoavelmente.
A segunda irritação aconteceu ao fim de uma sucessão de passes errados do Zé Pedro, para aí uns quatro ou cinco, que cortavam qualquer esperança de um contra ataque bem sucedido. Valeu o oportunismo de Weldon que lá vai resolvendo alguns desafios e confirmando o acerto da sua compra. Ou será empréstimo?!
E volto às impressões: tenho a impressão que temos que apostar na qualidade do passe no meio campo. É o que fazem os grandes clubes, pois sabem que é aí que se decidem os jogos e os campeonatos.
Chegou a vez das interrogações: porque hesitou (demorou) Jesus nas substituições quando Vítor Oliveira ‘meteu toda a carne no assador’?! Durante alguns minutos, poucos minutos a seguir ao golaço de Harrison, um remate cruzado ‘à Matateu’, o Leiria surgiu ameaçador, era urgente recompor a equipa.
Jesus respondeu com Devic e Jankauskas, e a partir desse momento o Belenenses subiu de produção, controlando o jogo até ao fim.
Últimas impressões: Já me referi ao sistema defensivo, que funcionou a preceito, Rolando e Alcântara estiveram imperiais, mas gostava de destacar Alvim, sempre disponível nas transposições ofensivas. Silas manteve uma regularidade acima da média. Amorim foi emergindo na segunda parte. Weldon marcou os dois golos e foi o homem do jogo.
Saudações azuis.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Mialgias

Dores musculares, esforço exagerado, prognóstico reservado, não há futebol vai para quinze dias, o clube sofre de mialgias porque não joga, porque vive eliminado pelos iluminados, desfalece, mas a crise directiva não desmotiva, antes pelo contrário, a julgar pelo que se lê e ouve, candidatos não faltam! Surgem propostas e projectos, de cimento, em contra ciclo, dizem-me que são os alicerces do futuro. Não duvido que possamos melhorar e rentabilizar o espaço Restelo, mas o que temos feito até agora, abarracamentos que destoam do plano original, não augura nada de bom. Já escrevi sobre esta matéria, torna-se absolutamente necessário nobilitar o território que ocupamos e para efeito devemos estabelecer uma aliança natural com a autarquia. Sem esquecer o enquadramento da Capela do Senhor Santo Cristo, património quinhentista que nos foi confiado.
Mas, se eu fosse candidato, e também já glosei o tema, teria duas prioridades, e uma terceira, forçado pelo desnorte vigente, a saber: parece que existem dúvidas na cabeça de alguns dirigentes sobre o destino do Clube de Futebol “Os Belenenses”! Alguns querem saber o que pensa sobre isso a actual massa associativa! Esta era uma dúvida que eu nunca teria e para manter a identidade do clube cumpriria todos os sacrifícios, inclusive suspender por tempo indeterminado, as actividades que não estivessem relacionadas com a promoção da equipa de futebol de onze. De seguida, as duas prioridades reais, uma que desafia a nossa capacidade, mas que é, essa sim, vital para o futuro, e todos sabem qual é: ter uma grande equipa de futebol. E uma grande equipa de futebol não é um elenco de jogadores credenciados, mas um grupo de bons jogadores com a mentalidade e o objectivo de serem campeões nacionais. Se não estivermos para aí virados, então sim, o melhor é fecharmos a porta. Já expliquei que em Portugal não há meio-termo, ou entramos na carruagem da frente ou ficamos sempre na detrás. Desde o último campeonato que ganhámos, em 1945, há portanto sessenta e três anos, só o Boavista conseguiu chegar ao título, e em circunstâncias, digamos, especiais, mas a lei das carruagens manteve-se, apesar do título voltaram para a carruagem traseira. E o problema não tem a ver com as infra estruturas, já que fizeram um estádio novo, têm bingo, estão bem localizados, no centro do Porto, uma cidade que parecia poder comportar dois grandes clubes… mas não é assim que as coisas se têm passado. Já tinha referido que tudo isto se relaciona com a situação política do país, cada vez mais pequeno e dependente, situação que se reflecte naturalmente no futebol, agravando as condições já se si precárias, com um mercado diminuto, concentrado em dois ou três produtos, no caso Benfica, Sporting e Porto, que por enquanto ainda dão algum retorno financeiro. E todos sabemos que numa economia em que o estado é um balcão de negócios, trocados por votos e propaganda, economia doente e corrupta por isso mesmo, neste delírio democrático e consumista, a lei em vigor é conhecida – quem não ganha, não é falado, e quem não é falado, não existe. Nestas condições, pode dizer-se que o Belenenses não existe. Aqui chegados, chegámos também à segunda prioridade do candidato imaginário: considerando que a situação atrás descrita não se vai alterar no curto prazo, resta ao futuro presidente do Belenenses um único caminho: contestar o sistema vigente transformando-se ele próprio, e o Clube por arrastamento, numa fortíssima voz anti-sistema. Aliás, este meu texto é todo ele uma denúncia, um pronunciamento contra esta farsa a que pomposamente chamamos campeonato nacional! Excluindo as capacidades potenciais da região autónoma da Madeira, que agora não vou discutir, em Portugal existem apenas três clubes com adeptos próprios (antigamente havia mais e o Belenenses era um deles), assim, nestas circunstâncias não é possível organizar um campeonato nacional O que temos é uma actividade subsidiada pelo erário público! Veja-se a situação em que se encontram actualmente os estádios do Euro, seja no Algarve, seja em Leiria ou em Aveiro! O prometido salto, o esperado apoio das populações locais não se verificou. Elas assistem na televisão aos jogos do Benfica; Sporting e Porto e quando estes lá vão jogar, enfeitam-se, e já nem fingem apoiar o clube da terra!
Claro que sabemos da crise, inevitável, da escassez de euros na carteira dos portugueses, das horas dos jogos, mas nada disso são causas, são apenas consequências… ‘que de longe vêm’!
E termino com dois conselhos práticos ao candidato imaginário:
O primeiro, diz respeito a uma necessária e prévia auditoria às contas do clube, para que não surjam surpresas muito desagradáveis. Trata-se de uma velha prática que existia nas empresas saudáveis e que consistia em trocar de tesoureiro periodicamente. Sem dramas.
O segundo conselho tem a ver com deslocações aos estádios da Luz e Alvalade: se o convite for institucional, mande alguém em representação. Se não for, se for só para ver jogos europeus do Benfica/Sporting, então não vá. Veja na televisão, porque transmitem sempre.
Saudações azuis.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Belenenses 1 – Sporting 0

Ganhar ao Sporting é sempre bom, ainda que fosse a jogar mal, com um golo de sorte, continuava a ser bom, mas a jogar bem, como o fizemos na primeira parte, com um grande golo do Zé Pedro, ainda sabe melhor.
Mas não embandeiro em arco, na retina ficaram os últimos quarenta e cinco minutos, não gostei, lembrei-me de Braga, sofrer assim não vale a pena, nem havia necessidade! Bem sei que existe uma especial pressão sobre os pontos, talvez seja preciso amealhá-los cedo, para nos pormos a coberto de alguma surpresa desagradável, mas ainda assim, temos de ter calma, não se admite que logo a seguir ao golo, num lance de bola parada, e por pura desconcentração, tivéssemos deixado o Liedson sozinho, que só não marcou por milagre! No minuto seguinte, mais uma nervoseira safa pelo Mano. Mas claro que estou contente, dominámos na primeira parte, o Sporting não se viu, e mais uma vez se comprovou a grande capacidade de Jorge Jesus para preparar a equipa de acordo com o adversário que vai defrontar! O esquema dos três centrais resultou em cheio durante a primeira parte, (ou será até ao golo!) como outro brilhante esquema já tinha resultado em Braga, o pior foi depois!
O início da segunda parte foi mau, recuámos muito, a troca de Mano por Cândido Costa, apesar da verdura e dos deslizes de Mano, apesar da experiência de Cândido, que não jogou mal, retirou velocidade e rompante ao nosso flanco direito. Velocidade que se reduziu drásticamente com a saída de Weldon, jogador de grande disponibilidade física e que durante a primeira parte incomodou seriamente a dupla de centrais leonina. Evandro Paulista também é rápido mas está muito verde, não joga há muito tempo, teria sido preferível avançar com Marco Ferreira, tecnicista e experiente para segurar a bola lá na frente.
A partir dos sessenta minutos conseguimos avançar um pouco as linhas e o jogo serenou, parecia controlado, mas as mexidas de Paulo Bento, especialmente a entrada de Celsinho, obrigaram-nos de novo a recuar, e desta vez foi sofrer até ao fim. A qualidade do passe (o passe seguinte à recuperação defensiva), esse passe não saía, e assim torna-se difícil contra – atacar. Nunca mais conseguimos rematar à baliza do Sporting. E podíamos, tal como em Braga, ter cedido um empate, que no cômputo geral não merecíamos.
Melhor em campo: de novo o espírito de luta do colectivo, onde talvez se tenha destacado Zé Pedro, não apenas pelo golo que marcou mas pela ajuda defensiva que prestou. A defesa também merece boa nota, pois aguentou bem o embate final dos leões.
Não costumo falar das arbitragens mas desta vez tenho que salientar a grande eficiência dos fiscais de linha. Apesar disso ficou uma penalidade por marcar cometida por Tonel sobre Weldon. Como Tonel já tinha um amarelo, o árbitro deixou seguir.
Saudações azuis.

sábado, fevereiro 02, 2008

Meyong a conta-gotas!

Enquanto nos órgãos sociais do Belenenses parece reinar um ambiente de Carnaval, Rui Santos prossegue no Record a sua cruzada contra a Cruz de Cristo! E voltamos ao caso Meyong depois de ser conhecido mais um episódio, a saber: consta que a Real Federação Espanhola terá enviado, posteriormente, mais um documento para anexar ao passaporte do jogador, documento esse, que refere a utilização de Meyong pelo Levante no jogo inicial do campeonato espanhol. Os tais sete minutos. Daqui Rui Santos conclui que a CD da Liga irá inevitavelmente punir o Belenenses… e também a Federação Portuguesa de Futebol! Chama-lhe co-responsabilidade! Depois fica preocupado com o também inevitável recurso que o Belém há-de interpor, recurso a ser julgado por um dos infractores, no caso, a própria FPF! E finaliza lamentando que não exista um Tribunal do Desporto para resolver estes casos! Tudo isto foi escrito ontem, dia 1 de Fevereiro, quando fazem cem anos sobre o assassinato… crime que ficou impune… do rei Dom Carlos I, Chefe de Estado Constitucional à época.
Rui Santos não tem muito a ver com isto, mas cem anos de decadência republicana deixam sempre as suas marcas. Então não querem lá ver que o nosso Rui acha que a nossa Federação é inimputável?! Que deferiu face à documentação que tinha em seu poder e que esse deferimento é igual ao litro, ou seja, mais valia não perdermos tempo naquele guichet!!! Curioso é ainda admitir que a tal Federação inimputável, venha a punir o Belenenses, retirando-lhe pontos, e aplicando de seguida uma multa a si própria!
Ai, estes jornalistas…
Saudações azuis.