segunda-feira, novembro 23, 2009

Face azul

Entretido com os desenvolvimentos da face oculta, espelho e companheira deste país de Abril, descurei um tanto o azul integral, mas não o futebol. O futebol jogado nas quatro linhas é a nesga de céu que ainda vamos tendo, porque o outro, o que também se ouve nas escutas, é a sua face oculta.
'Peanuts’ (amendoins) comparado com o que está em jogo, mas suficiente para lançar enormes suspeitas sobre o financiamento dos clubes, sobre a promiscuidade entre política e futebol, sobre a verdade desportiva.
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Não aquela ‘verdade desportiva’ que o ‘brilhantinas’ quer peticionar, decompondo imagens até à exaustão quando se trata de golos contra os grandes! Quando se trata de só ver empurrões contra os verdes ou encarnados! Essa verdade desportiva não me interessa, até porque imagino quem serão os decisores em última análise – algum procurador-geral ou presidente do supremo, pela certa.
Pois, a mão do Henry, é verdade, é importante, mas não vai acabar o mundo por causa disso. A mão de Maradona também não acabou com o futebol. O pior é o resto.

Com que então é preciso ajudar o ‘amigo Joaquim’?!
Trezentos milhões de passivo… e eu a imaginar as contra partidas em termos de liberdade de imprensa… mas não só. Joaquim Oliveira, que eu saiba, é o manda chuva dos direitos televisivos, tem posição accionista nas SAd’s de vários clubes da primeira Liga, e que eu saiba também, quer o Vara, quer o Sócrates são indefectíveis benfiquistas, portanto, não posso deixar de me inquietar.
Eu sei que o Sócrates privado não é o mesmo que o Sócrates público, e pela mesma ordem de ideias será diferente do Sócrates benfiquista, três pessoas numa só, pelo menos. Mas mesmo assim desconfio. Tenho esse direito.

Igual a esta, só a declaração de Bettencourt – ‘o treinador do Sporting depende da banca’!
Qual?
A nacionalizada ou aquela em que o estado injectou dinheiro dos contribuintes para não ir à falência?!

Saudações azuis

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