terça-feira, fevereiro 02, 2010

Quem não tem cão…

Pronto, há que enfrentar o desafio com aquilo que temos e fazemos as contas no fim.
Saíram dois jogadores (Diakité e Ivan) e entraram quatro. E um ex-júnior que acabou inscrito.
Faltava um verdadeiro motor, não veio, mas reconheça-se que seria difícil encontrar alguém com essas características, pois como venho referindo são jogadores muito requisitados, por isso quem os tem não se desfaz deles.
Há que reinventar um meio campo com o Celestino, André Almeida, Zé Pedro e Fajardo. E o Miguelito em alternativa. Para a posição de médio defensivo ainda temos o Gomez (que precisa de outro andamento) e o Pelé.
O Fajardo será sempre um elemento chave no apoio ao ataque, aproveitando assim o seu faro pelo golo. Porque precisamos de gente com veneno nas botas e ele tem-no.
No ataque, mais propriamente no capítulo da finalização as coisas não estão famosas. Vamos ter que improvisar.
Homem golo não existe. Lima é generoso, faz umas diagonais e remata de longe. Não chega. Pelo menos em casa e contra equipas do nosso campeonato (onde não podemos usar a arma do contra ataque) não chega.
Yontcha não é um avançado centro clássico. E também não é um ponta de lança típico. Oscila entre um e outro. E já se percebeu que se lesiona facilmente. Temos aqui um bico-de-obra. Romário é muito jovem…
E os flancos, como é?! Pede-se velocidade e capacidade de drible, quem poderá ser?! O Freddy?! Parece deslumbrado e perde muitos lances. O Dani pode engrenar de um momento para o outro. Mas o trabalho de flanquear passa muito pela disponibilidade dos laterais. Miguelito tem bons pés e sabe cruzar. Veremos.
Enfim um monte de problemas e soluções que o nosso treinador terá que equacionar e resolver.
Talvez estruturar uma equipa de combate, com o centro de gravidade num meio campo povoado, que não deixe espaços entre linhas (obrigando a defesa a avançar no terreno) e com apenas um avançado de raiz, aproveitando para tal a disponibilidade física do Lima. Os outros 'avançados' têm que surgir, à vez, do meio campo.
Isto sou eu a pensar em voz alta.
Mas com muita energia e determinação, podemos lá chegar.

Saudações azuis.


Nota básica: - Apenas me referi aos problemas do meio campo ofensivo e à escassez de golos marcados. Mas é evidente que todos os jogadores, os que mencionei e os que não mencionei, serão indispensáveis para o sucesso que pretendemos. Porque numa verdadeira equipa não há suplentes nem titulares, mas apenas jogadores prontos para darem o seu contributo à equipa.

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