sábado, abril 10, 2010

No sul é ao contrário

Aprender com quem sabe não faz mal a ninguém, faz até bem. Por associação de ideias estava a ver aquela entrevista do Jardel do futsal, e a dita, (esclarecendo o nome de guerra), começava assim: - ‘Isso é uma longa história, eu sou adepto do Futebol Clube do Porto…”, entretanto adormeci em frente da consola (acontece-me agora com frequência!) e quando acordei estava a lembrar-me de outra entrevista, esta com Pinto da Costa e Judite de Sousa, onde fixei a fundamental sentença – ‘quem puxa pelos adeptos é a equipa e não o contrário’.
‘E daqui nos partimos por mares nunca dantes navegados…’ isto é outra história, para dizer que nos países do sul, de gente tristonha mas emotiva, é preciso primeiro animá-las com qualquer coisa para depois as incendiar. Fazer ao contrário não funciona.
‘Cesse pois tudo o que a musa antiga canta que outro valor mais alto se levanta…’, uma nova recaída nos ‘Lusíadas’, nada de grave, apenas para concluir – portanto, as campanhas de angariação de sócios podem (e devem) ser uma rotina, mas nunca esperar delas grande coisa enquanto o futebol, mola real de qualquer clube português, não chamar os adeptos ao estádio.
Aliás, o Vieira das Furnas, fartou-se de calcorrear, de pedinchar, de lançar kits (não confundir com very ligts) mas só conseguiu os seus intentos (encher a Luz) quando apresentou argumentos dentro do campo. O resto é conversa.
Esta lenga-lenga para rematar… ou o Belenenses vai directo ao assunto ou então… nunca mais temos um jogador de futsal com o nome de Matateu.

Saudações azuis

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