sábado, agosto 21, 2010

Uma questão de coragem

Por falta de coragem inventaram um folhetim para correr com o Queiroz. Primeiro desvalorizaram o Scolari, o Queiroz era o melhor do mundo, mas porque o homem não conseguiu trazer a taça, para safar o governo, para comemorar o centenário, e prolongar (até à eternidade) o mandato do Madaíl, descobriram que é timorato, que não serve os fins em vista, e lembraram-se de uma trica esquecida, sim, esquecida, porque se tivéssemos ido à final na África do Sul, ninguém mais se lembrava para onde o Queiroz tinha mandado o outro! Esta é que é a verdade.
E agora temos uma situação ridícula que define a república: - questões de lana-caprina a alcandorarem-se a razões de estado com prejuizo directo para o próprio estado. A selecção afinal só interessa se der votos, ou se for biombo para alguma manigância. Como aquela a que assistimos - um exercício de justiça a fingir que a justiça existe!

Também há falta de coragem nos incêndios, não dos bombeiros que lá andam, mas dos dois partidos de governo. Em lugar de cerrarem fileiras para resolverem um problema nacional, queimam o tempo num jogo estatístico curioso, numa espécie de Benfica-Sporting – a minha área ardida é menor que a tua! Não há melhor convite para o terrorismo incendiário! É dos livros. Não, não estou a falar daqueles bêbados ou frustrados que acendem o fósforo, estou a referir-me a quem os manda atear o fogo. Compreendido!

Coragem teve a Direcção do Belenenses ao enfrentar o problema das piscinas. Estou á vontade no tema, pois ao longo destes cinco anos já várias vezes o abordei. Gosto de muito de ter piscinas, se as pudesse ter em bom estado e se não dessem prejuizo. E voltamos ao velho problema do Belenenses, o eclectismo sem futebol na mó de cima. Não dá. Hoje em dia nem com o futebol na mó de cima. E lembrar que as piscinas foram concebidas para ter lucro e, maravilha das maravilhas, aumentar o número de sócios do Belenenses! Lá aumentar, aumentaram, só que usam as piscinas, têm cartão de sócio, mas têm cativo na Luz ou em Alvalade. E se os deixarem, um dia votam o fim do futebol no Belenenses!

Saudações azuis

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