quarta-feira, abril 13, 2011

Do fundo da alma…

Bem ao fundo vou buscar reservas para escrever qualquer coisa sobre o Belenenses, mas não é fácil. Sobre o futebol, falta qualquer coisa quando jogamos fora de casa! Talvez falte personalidade à equipa, talvez falte um ‘capitão’ dentro de campo, porque fora de campo é o que sabemos. Claro que compreendo, há coisas mais importantes que o Belenenses para governar! Talvez o governo da nação! E logo agora que não precisamos de governo, uma vez que vamos ser governados de fora para dentro!


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Sobre as vendas dos nossos ex-juniores, vendas que se saúdam no caso de serem bons negócios, fica-me sempre uma sensação desagradável de que continuamos fora do negócio do futebol. Ou seja, a parte de leão não é o Belenenses que a come. Se calhar é o meu desconhecimento a falar! Ou o meu pessimismo!


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Sobre as cenas contra os jogadores, a lembrar outras, anteriores, contra a direcção eleita, contra os treinadores contratados, contra os treinos, contra o Janela, contra os árbitros, contra a polícia, contra tudo e contra todos, confesso que já estou um bocadinho farto. Eu sei que há quem veja nisto um sinal de vitalidade do Clube, mas eu não tenho essa opinião. Para mim, a imagem que transparece, repetitiva, é de um clube sem rei nem roque.


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Sobre a ideia de novas eleições, antecipadas, também discordo. As eleições só por si não resolvem nada, antes pelo contrário. Mal acomparado é o mesmo que esperar das próximas eleições legislativas algo de positivo para Portugal. Para além das sobras do FMI os portugueses pouco têm a escolher. E enquanto permanecer a actual constituição… a caminho do socialismo, o país não consegue mudar! Mudar para melhor, evidentemente. Com o Belenenses passa-se precisamente o mesmo, enquanto os Estatutos permitirem que meia dúzia de sócios (sempre os mesmos) decidam (nas chamadas AGs) sobre os destinos de uma colectividade com milhares de adeptos e simpatizantes, não sairemos da cepa torta. Dir-me-ão - é a lei que autoriza tal procedimento. Eu respondo: - pois sim, também foi esta constituição de Abril que autorizou Portugal a chegar à banca rota. E daí?!


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E vem aí mais um jogo decisivo, em casa, uma vantagem que teremos de capitalizar, para chegarmos aos trinta pontos. Ficando assim com a meta à vista. Pobre meta, diga-se, mas infinitamente melhor que uma absurda descida, talvez fatal, à segunda B!


. Saudações azuis

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