segunda-feira, outubro 15, 2012

Três pequenas badaladas…

Não fui, não vi, ganhámos que era o mais importante. Fico contente. Arsénio, esse, vi, uma seta, outro ritmo, um jogador que faz lembrar os antigos! Fernando Ferreira, bom remate, bom golo!


Também li, reli, a questão das dívidas, os impedimentos sobre o dia-a-dia, o investidor necessário… O problema das modalidades, as pessoas finalmente a acordarem para a realidade! As modalidades só servem para propaganda dos grandes clubes do futebol português. No dia em que Benfica e Sporting abandonem determinadas modalidades, as mesmas nunca mais aparecem na televisão. Aposto. Esta é a verdade nua e crua, desta santa terrinha, cada vez mais pequenina, cada vez mais viciosa!




E por falar em vícios aí está o espectáculo, pobre e ridículo ao mesmo tempo, das candidaturas à presidência do Benfica! Ele é juizes, deputados alegres, outros mais tristes, grandes gestores desempregados, actores, banqueiros (milionários) falidos, uma série de figuras públicas tão notáveis, tão notáveis, que me ocorre uma frase de Natália Correia (em resposta a um jornalista mais impertinente): - Perguntava o dito cujo se a poetisa (se lhe fosse dado a escolher) preferia ser presidente da república ou presidente do Benfica! Ela respondeu de pronto: - é a mesma coisa.


Eu teria acrescentado – um clube assim tem crédito ilimitado, deverá inclusivé constar de uma rubrica do orçamento de estado.




Terceira badalada para defender Ruben Micael! Grande jogador, chego a ver jogos (na televisão) só porque ele alinha, se é substituído o jogo torna-se, em minha opinião, desinteressante. Porquê?! É um jogador que faz sempre a jogada que o espectador não espera, surpreende pela positiva, é aliás detentor de uma enorme capacidade para definir o último passe (antes da finalização)! Também falha, é verdade que sim. Tem ainda outras qualidades: - aparece na grande área adversária com grande oportunidade, marca golos na Europa, infelizmente não o deixam cobrar os livres, pois marcaria mais golos ainda. Pode-se construir uma equipa à volta de Ruben Micael. Jogador vagabundo, sem preocupações defensivas, é esse o seu lugar.


Paulo Bento volta a apostar nele, apesar das culpas que lhe atribuíram no golo russo. Faz bem o seleccionador nacional. Paulo Bento percebe da poda.




Saudações azuis