segunda-feira, janeiro 16, 2012

Enganei-me!

Afinal o Laranjo não ganhou, perdeu, e quem ganhou foi o Mário Figueiredo! E ganhou sem o apoio de Benfica, Sporting e Porto, o que pode significar uma mudança (para melhor) no futebol português. Bandeiras eleitorais do vencedor - a negociação em bloco dos direitos televisivos, o aumento imediato (para 18) do número de clubes na primeira liga e a promoção da indústria do futebol para além do compadrio, ou seja, dos interesses específicos de um reduzido núcleo de tubarões. A ver vamos se o vai conseguir. Neste lance (e porque o voto foi secreto) gostaria de saber em quem votou o Belenenses!

E por falar em Belenenses, mais um empate a zero, o que diz bem da incapacidade atacante em que nos constituímos . E sem golos não há vitórias. A lógica da batata!

Talvez para a próxima.


Saudações azuis

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Um longo silêncio

Tem sido pouca a vontade de escrever e várias razões convergem neste estado de espírito. Destaco duas: - em primeiro lugar parece-me que já foi tudo dito; em segundo lugar ninguém gosta de assistir à agonia de um clube que ainda é o clube da sua paixão. Por isso não escrevo, não apareço e nem sei se haverá alguma saída para esta crise. Curiosa, como em tempos expliquei, esta analogia entre a decadência da Pátria (entendida como a decadência de um destino comum) e este plano inclinado em que Belenenses desliza sem qualquer travão à vista. Sabe-se agora (eu já sabia e já o revelei há muito tempo) que Portugal foi sequestrado pela franco maçonaria, pelo menos desde a chamada implantação da república. 'Implantação', estranha palavra para justificar um golpe militar que nunca foi plebiscitado pelo povo! Desde aí, sob a pala da 'liberdade, fraternidade e igualdade', o país transformou-se numa coutada de 'pedreiros livres'. Pois como bem escreveu Orwell no 'Triunfo dos porcos', somos todos iguais mas há uns mais iguais do que os outros. Aliás, esta mais recente guerrilha entre ramos e lojas maçónicas, teve o condão de escancarar a triste realidade em que vivemos. Triste realidade que condena Portugal à pobreza para que uns quantos 'gangs' vivam à fartazana. São eles que cozinham as leis, são eles que as aplicam nos tribunais, são eles que nos governam, e a este cerco não escapam nem as autarquias nem o ridículo 'presidente de todos os portugueses', como ele próprio se intitula! Mas que não é, pois quer queira, quer não queira, não passa de presidente das 'Lojas' que o propuseram e dos seus interesses secretos.

Nesta asfixiante 'atmosfera soviética' pergunta-se: - como fica o futebol em geral e já agora o futebol do Belenenses em particular?! Bem, sobre o futebol geral basta ter ouvido as declarações de António Oliveira (outra guerra fratricida!) para perceber aquilo que já todos perceberam - as cartas estão marcadas e quem vai ganhar as próximas eleições para a Liga de Clubes é o Laranjo. Porquê?! Muito simples, porque defende a 'maçonaria do futebol', ou seja, defende os interesses do operador televisivo e defende os interesses (imediatos) dos três grandes. Os pequenos clubes e as proclamadas reformas podem esperar sentadas. Assim, ainda não será desta que os direitos televisivos serão negociados em bloco de forma a assegurar melhor preço e melhor distribuição. O que significa que o 'triunfo dos porcos' vai prosseguir.


Quanto ao Belenenses, o símbolo que transporta - a Cruz de Cristo - tem pouco a ver com os ideais da franco maçonaria (laica, republicana e socialista) e por isso ficará sempre no lado perdedor. Verdade se diga que os respectivos sócios não têm sabido honrar 'essa' diferença. Nestas circunstâncias, como acima referi, o futuro não está garantido.


Saudações azuis


Nota: - É claro que nada disto justifica uma equipa de futebol tão fraquinha, tão ineficiente, incapaz de marcar um golo seja a quem for.