segunda-feira, janeiro 12, 2015

E que tal começar como acabámos?!

Está difícil defender as últimas opções do Lito! Em Braga, só um trinco defensivo! No Dragão… tudo á defesa! É também inexplicável a lentidão com que se rectificam processos! Não somos adivinhos, nem o tempo volta para trás, mas quem viu os últimos minutos do jogo no Dragão faz de imediato a seguinte pergunta: - porque não jogámos assim desde o início! Com efeito bastou a entrada do Fábio Nunes para a direita para passarmos a ter alguma respiração ofensiva. Deslocou-se o Camará para o centro do ataque e passámos a ter alguma força e mobilidade no eixo do ataque. Fizemos então os únicos remates à baliza do Porto. Podíamos até ter marcado um golo.

Dir-se-á que o Porto já tinha abrandado, mas não é verdade. E por duas razões: - primeiro porque no Porto existe uma enorme competição pela titularidade; segundo, porque o Porto joga sempre da mesma maneira – demora séculos a sair da defesa para o ataque e ‘graças’ a alguns jogadores muito tecnicistas mas inconsequentes sente enormes dificuldades em concretizar. Daí os empates e os seis pontos de atraso que leva em relação ao Benfica.

Seria até o jogo ideal para relançar o Filipe Ferreira sabendo que teria pela frente o Quaresma. Um dos inconsequentes, que adora driblar e dá tempo a qualquer recuperação defensiva. E sendo eu o treinador surpreenderia… colocando o Nelson como falso extremo direito! Hipóteses e mais hipóteses… Éramos capazes de perder mas não deixaríamos aquela imagem de nulidade ofensiva. Que já não se usa.


Saudações azuis